27 de abril de 2019

O ALQUMISTA de Paulo Coelho em Portugal


Algumas edições:




O Alquimista. Lisboa: Pergaminho, 1988.







O Alquimista
. Lisboa, il. João Batel, Pergaminho, 1990. – Com várias reimpressões: 1991, 1992, 1993, 1994, 1995 (il. Catalina Estrada), 1996.

2.ª ed., 1996. – 1.ª reimpr. 1996; 2.ª, 3.ª e 4.ª reimpressões, 1997. / ... / 13.ª reimpr., 2000.





O Alquimista. Cascais: Pergaminho, 2001.
3.ª ed., ? / 4.ª ed., 2005. – 1.ª e 2.ª reimpr., 2005; 3.ª, 4.ª e 5.ª reimpr., 2006; 6.ª reimpr., 2007.; 7.ª reimpr., 2008. - [...] / 20.ª reimpr., 2001; 21.ª reimpr., 2002; 22.ª e 23.ª reimpr., 2003; 24.ª e 25.ª reimpr., 2004; 26.ª e 27.ª reimpr., 2005; 28.ª, 29.ª e 30.ª reimpr., 2006; 32.ª e 33.ª reimpr., 2008.











Alquimista. Lisboa: Círculo de Leitores, 2006.
ISBN 972-42-3720-6.











O alquimista. - 1ª ed., reimp.; rev. Ana Rita Silva. Lisboa: 11-17, 2013.
 – 199, [1] p. ; 17 cm. - (Biblioteca Paulo Coelho ; 6).
ISBN 978-972-25-2422-3.




Edições especiais:


O Alquimista - Edição comemorativa dos 30 anos. Editora Pergaminho.

   capa sobrecapa


 O Alquimista - Edição especial.




26 de abril de 2019

O ano da morte de Ricardo Reis – Resumo dos capítulos




Cap. 1

Ao fim de dezasseis anos no Brasil, Ricardo Reis desembarca no cais de Alcântara, em Lisboa (29 de dez. 1935), vindo na embarcação “Highland Brigade”. Apanha um táxi e hospeda-se no Hotel Bragança, no quarto n.º 202.
Na sala de jantar , vê, pela primeira vez, Marcenda, figura que lhe desperta interesse por ter a mão esquerda paralisada.

Cap. 2

Ricardo Reis lê jornais para se inteirar das notícias sobre a morte e o funeral de Fernando Pessoa (30 de nov. 1935). e, posteriormente, visita o túmulo do poeta no Cemitério dos Prazeres.
Ao jantar, no Hotel Bragança, desce mais cedo para ver Marcenda. O gerente Salvador conta-lhe a história do pai (Dr. Sampaio, notário) e da filha (órfã de mãe, braço todo paralisado), que vêm a Lisboa “todos os meses três dias”.
Reis contacta pela primeira vez com Lídia, criada do hotel, cujo nome o deixa surpreso.

Cap. 3

Ricardo Reis presencia o “bodo do Século”, onde foram distribuídos 10 escudos, agasalhos, brinquedos e livros aos pobres.
Na noite da passagem de ano, depois de regressar da baixa, onde viu bater a meia noite no relógio da estação central do Rossio, Reis depara-se no quarto com a visita de Fernando Pessoa, que o informa de que tem ainda oito meses para circular à vontade no mundo dos vivos. Despedem-se com promessas de futuros encontros.
Nota: 1.º encontro com FP.

Cap. 4

Ricardo Reis sente-se atraído fisicamente por Lídia: põe-lhe a mão no braço e diz-lhe que a acha bonita. No entanto, estes atos fazem-no sentir-se ridículo.
Fernando Pessoa volta a encontrar-se com Ricardo Reis, na esquina da rua de Santa Justa, e os dois conversam sobre a multiplicidade de “eus” e a morte. Critica-se sarcasticamente (narrador omnisciente?) a miséria dos pobres e a hipocrisia dos governantes.

Ricardo Reis envolve-se com a criada, que entra no seu quarto, durante a noite, deitando-se com ele.
Nota: 2.º encontro com FP.

Cap. 5

O Dr. Sampaio e a filha Marcenda voltam a estar hospedados no Hotel Bragança, nos quartos 204 e 205, e tencionam ir ver a peça ”Tá Mar” de Alfredo Cortez. Ricardo Reis vai ao Teatro D. Maria com a intenção de travar conhecimento com o pai e a filha.
À noite, recebe a visita de Fernando Pessoa no seu quarto e os dois falam sobre a Lídia das odes e a Lídia criada do hotel (sublime / prazeres carnais) e sobre o fingimento literário.
Lídia aparece e volta a dormir com Ricardo Reis.
Nota: 3.º encontro com FP.

Cap. 6

Ricardo Reis e Marcenda conversam na sala de estar do hotel sobre a sua debilidade física e a jovem pede-lhe a sua opinião profissional.
Nessa noite, Reis janta com os Sampaio e discutem sobre política.
Lídia não o visita porque está com ciúmes.

Cap. 7

Ricardo Reis compra e lê Conspiração, obra que lhe foi recomendada pelo doutor Sampaio, nacionalista convicto, e que relata a lealdade da jovem Marília ao sistema. Contexto do resto da Europa.
Lídia volta a dormir com Ricardo Reis ao fim de cinco dias.

RR encontra Fernando Pessoa num café do bairro e falam sobre os acontecimentos políticos em Portugal e Espanha (a vitória da esquerda em Espanha) e o regresso de Ricardo Reis a Portugal (contraste entre o Carnaval do Brasil e o corso na Av. Da Liberdade).
Reis persegue apressadamente uma “figura vestida de preto”.
Nota: 4.º encontro com FP.

Cap. 8

Ricardo Reis fica doente, com febre, e Lídia dispensa-lhe todos os cuidados.
Dias depois, ele recebe uma intimação para comparecer na Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE), o que desperta a desconfiança do pessoal e dos hóspedes do hotel.
Lídia, que tem um meio-irmão que é oficial da Marinha de Guerra e não gosta do governo salazarista, fica preocupada e tenta prevenir Reis das práticas (interrogatórios, torturas e castigos) da PVDE.
Quando Reis desce para o jantar, o Dr. Sampaio ignora-o, desconfiado, mas mais tarde Reis expressa-lhe a sua opinião sobre o livro recomendado, Conspiração, defendendo o regime ditatorial. Tal posição confunde Sampaio.
Marcenda marca um encontro (colocando um bilhete por debaixo da porta), para o dia seguinte, com Ricardo Reis no Alto de Santa Catarina. Antes da sua chegada, Reis conversa com Fernando Pessoa que o questiona sobre a sua relação com Marcenda. Durante o encontro, a filha do dr. Sampaio pede a Reis que lhe escreva sobre o resultado da intimidação pela PVDE.
Nota: 5.º encontro com FP.

Cap. 9

RR vai à PVDE, onde é interrogado num clima de suspeição. Regressado ao hotel, escreve a carta prometida Marcenda, tranquilizando-a.
À noite, quando dormem juntos, informa Lídia de que vai deixar o Bragança, e esta prontifica-se a ir visitá-lo nos seus dias de folga.
Ricardo Reis aluga uma casa no Alto de Santa Catarina, defronte à estátua do Adamastor.

Cap. 10

Reis escreve uma segunda carta a Marcenda, agora para a informar da sua nova morada. Dias depois deixa o hotel.
Crítica à presença alemã na capital portuguesa (”excursionistas” e membros da Frente Alemã de Trabalho).
Na sua primeira noite na casa alugada, recebe a visita de Fernando Pessoa e falam sobre a solidão de ambos.
Nota: 6.º encontro com FP.

Cap. 11

Lídia visita RR para verificar se está bem instalado na sua nova casa e ele acaba por beijá-la na boca.

Dias depois, recebe a visita de Marcenda, acabando os dois por se beijar e por trocar declarações amorosas. Ela confidencia que o pai que que ela vá a Fátima (provavelmente preparando-a para deixar de ir a Lisboa e por termo ao seu relacionamento com RR).

Cap. 12

Lídia prontifica-se a cuidar da limpeza da nova casa e os dois acabam por se envolver fisicamente.
RR escreve nova carta a Marcenda.
Reis procura emprego, indo substituir temporariamente um colega especialista em cardiologia e pneumologia. Esta situação leva-o a escrever novamente a Marcenda.
Sentado num banco do Alto de Santa Catarina, Reis concentra-se no “Jornal” para se inteirar dos acontecimentos (contexto histórico). Quando regressa a casa, recebe uma carta de Marcenda,
em Coimbra, prometendo que o visitará no consultório.

Cap. 13

RR encontra-se com Fernando Pessoa junto à estátua do Adamastor e conversam acerca das relações amorosas de Reis e sobre a vida e a morte. Continuam a sua conversa a caminho de casa e , ao lá chegar, RR depara-se com Victor da PVDE. Tal leva-os a falar da ida de Reis à polícia, de Salazar e de Hitler. Reis vai buscar os jornais para ler as notícias a Fernando Pessoa, que já não sabe ler.
Lídia, durante as limpezas, é seduzida por Reis. Todavia, revelando-se impotente, o médico repele-a, o que deixa a moça triste e sem perceber o que se passava.
Marcenda aparece no consultório e Ricardo propõe que se casem, mas ela recusa, por considerar que não seriam felizes.
Nota: 7.º encontro com FP.

Cap. 14 [Ida, a única, a Fátima]

Reis recebe uma carta de Marcenda pondo termo ao relacionamento e pedindo-lhe para nunca mais lhe escrever. Informa-o também de que irá a Fátima.
Reis lê o “Jornal”.
Reis volta a The God of the Labyrinth: o tabuleiro de xadrez mostra um homem morto, Addis-Abeba. Este corresponde a Ricardo Reis, i.e., trata-se de uma prolepse, pois Reis morre no final do romance.
Restabelece-se a relação de Reis com Lídia, mas o médico vai a Fátima com o intuito de ver Marcenda, não a encontrando.

Cap. 15

RR toma conhecimento de que o colega que está a substituir vai retomar o seu lugar no consultório. Na última consulta, Reis recebe 6 doentes.
Reis reflete sobre a sua estadia e eventual partida para o Brasil, sobre o tempo, Pessoa, Marcenda e Lídia.
Quando Lídia regressa, conversa com ela sobre as notícias do jornal “O Século”.
Fernando Pessoa visita novamente RR e os dois falam sobre o facto de Reis continuar a ser vigiado por Victor, as relações amorosas de ambos e o destino.
Reis assiste a uma simulação de um ataque aéreo-químico; conversa sobre este exercício com Lídia e ainda sobre a fuga do preso Manuel Guedes.
Nota: 8.º encontro com FP.

Cap. 16

Reflexão sobre Os Lusíadas e Mensagem: FPessoa não dedica, em parte alguma, uma poema a Camões e tem remorsos.
RR escreve uma ode a Marcenda.

Lídia informa-o de que está grávida e, serena, que não tenciona abortar. Ele reage enervado e alheado.
Fernando Pessoa faz nova visita a Reis e falam sobre política (a perspetiva do regime em relação a várias personalidades e o obscurantismo do mesmo) e a gravidez de Lídia (RR confessa-lhe que vai ser pai e que ainda não decidiu se perfilhará a criança).
Nota: 9.º encontro com FP.

Cap. 17

Realização do filme de Lopes Ribeiro acerca do enredo do livro Conspiração.
Ricardo Reis vai pela Calçada da Estrela até ao Cemitério dos Prazeres para se encontrar com Fernando Pessoa e conversam sobre o golpe militar de Espanha.
Nota: 10.º encontro com FP.

Cap. 18

Massacre na Praça de Touros em Badajoz. Esta ocorrência irá contrastar com um evento em Lisboa: RR vai assistir ao comício em defesa do Estado Novo e de Salazar, na Praça de Touros do Campo Pequeno. 
Enquanto lava a loiça na cozinha de RR, Lídia chora e questiona-se sobre a sua situação de criada amante do médico Ricardo Reis.
Reis envia para Marcenda a ode que lhe dedicou.

Cap. 19

Lídia chega a casa de Ricardo Reis, pesarosa, e revela-lhe que o seu irmão e outros marinheiros se vão revoltar, que a Marinha planeia uma conspiração, a partir de Angra do Heroísmo.
Quando Reis sai para almoçar, observa os barcos no Tejo e avista o balão nazi que sobrevoa Lisboa, o Hindenburgo ostentando a cruz suástica.
 No dia seguinte, após a revolta dos marinheiros, Ricardo Reis assiste ao bombardeamento do Afonso de Albuquerque, barco onde seguia o irmão de Lídia, e do Dão. O episódio terminou com a morte de 23 marinheiros, sendo um deles o irmão de Lídia.
Fernando Pessoa visita pela última vez Ricardo Reis na sua casa para dele se despedir e este decide acompanhá-lo na morte.
Nota: 11.º encontro com FP.




Cais das Colunas, no rio Tejo, Lisboa.Fonte: Portugal Glorioso.


25 de abril de 2019

Guião para o estudo de O Alquimista de Paulo Coelho

O Alquimista (1988), de Paulo Coelho

Guião para o estudo da obra





Paulo Coelho, a vida e a obra 

(clique no título)






Para o estudo de O Alquimista:



Mostafa Salameh, famoso montanhista, 
mostra o livro O Alquimista (ed 1117) no Polo Sul, a 15 de junho de 2016.



Algumas edições em Portugal (clique aqui)



Paulo Coelho, a vida e a obra

 A vida


Quem é?
Paulo Coelho (1947-) é um escritor, ator, jornalista e  letrista brasileiro.

Origens.
Paulo Coelho de Souza nasceu a 24 de agosto de 1947, no Rio de Janeiro.
É casado com Christina Oiticica, artista plástica, com quem vive em Genebra, na Suíça, desde 2007.
Na sua juventude foi hippie e desde então viajou bastante pelo mundo, convivendo com sociedades secretas e religiões orientais, numa constante busca espiritual que muito inspiraria a sua obra literária.

Habilitações académicas.
Estudou Direito, mas em 1970 abandonou o curso e dedicou-se a atividades ligadas à arte.

Atividade profissional.
Foi ator e encenador de teatro, jornalista. Como compositor de músicas, trabalhou para artistas como Elis Regina e Rita Lee, e foi coautor, em parceria com o rocker brasileiro Raul Seixas, em mais de 60 temas.

A estreia como escritor.
Paulo Coelho estreou-se literariamente com o romance Arquivos do Inferno (1982), uma edição do autor, sem obter qualquer sucesso. Três anos mais tarde, foi coautor de O manual prático do vampirismo (1985), obra a que renunciaria mais tarde, por não corresponder ao valor da sua obra.

Viajante, de caminhos físicos e espirituais.
Nos anos 80, viajou como peregrino até Santiago de Compostela, viagem transitória que mudaria para sempre a sua vida. Ao percorrer a antiga rota geográfica de peregrinação a esse santuário, os ditos “Caminhos de Santiago”, descobriu o caminho espiritual do seu próprio destino. Partilharia esse viagem, simultaneamente de transformação e de encontro, através da escrita na obra Diário de um Mago (1987).
Nesse mesmo sentido da existência humana como uma viagem, simultaneamente física e interior, uma viagem de busca e transformação, editou um ano depois O Alquimista (1988), romance que se tornou o livro mais vendido de sempre no Brasil e um dos mais lidos no mundo. Desde então, as suas obras, expressas numa linguagem simples e tocante, conquistam leitores mundialmente e essa popularidade abrange a sua receção em Portugal.
Títulos como Brida (1990), Verónica decide morrer (1998), O Demónio e a Senhorita Prym (2000), Onze Minutos (2003) e Zahir foram grandes êxitos. Segundo a revista PublishingTrends, em 2003, os romances Onze Minutos e O Alquimista foram o livro mais vendido no mundo e o sexto mais vendido, respetivamente.

Receção criativa.
O seu romance Brida (1990) foi adaptado para foi uma telenovela homónima Brida, em 1998, e outro seu romance, Veronika decide morrer (1998) inspirou o filme Veronika Decide Morrer (2009).

Traduções.
Os livros de Paulo Coelho foram traduzidos para cerca de 80 línguas e editados provavelmente em mais de 150 países.

Prémios e reconhecimento internacional.
O sucesso de Paulo Coelho permitiu-lhe a entrada, em 2002, na Academia Brasileira de Letras.
Em França, em 1996, foi ordenando Cavaleiro das Artes e das Letras; em 2000, Cavaleiro da Ordem Nacional da Legião de Honra e, em 1999, Oficial das Artes e das Letras.
Em 2007, foi convidado a integrar o cargo de Conselheiro Especial da UNESCO para Diálogos Interculturais e Convergências Espirituais e ONU nomeou o escritor seu novo “Mensageiro da Paz”.
Com a sua obra-prima O Alquimista passará a constar, em 2009, no Guinness World Record como o autor mais traduzido com a mesma obra. Já constava no Guiness, com o mesmo livro, por ter autografado na Feira do Livro de Frakfurt de 2003, em 45 minutos, o livro mais traduzido (53).
Os livros do escritor estão no topo dos livros mais vendidos no mundo: até 2018, vendeu mais de 350 milhões de livros. É o autor lusófono mais vendido de sempre, ultrapassando até Jorge Amado.


A obra



1973 – O Teatro na Educação. – Ed. Forense Universitária autores.
1982 – Arquivos do Inferno. – romance. Ed. Shogun.
1985 O Manual prático do vampirismo. –
1987 – O diário de um Mago: o peregrino. – romance. Rio de Janeiro: Rocco.
1988 – O Alquimista. – romance. Rio de Janeiro: Rocco.
1990 – Brida. – romance. Rio de Janeiro: Rocco.
1991 – O Dom Supremo. – Adaptação livre do livro  A melhor coisa do undo / The Greatest Thing in the World, de Henry Drummond. Rio de Janeiro: Rocco.
1992 – As Valkírias. – romance. Rio de Janeiro: Rocco.
1994 – Maktub. – Coletânea de textos publicados na Folha de São Paulo. Rio de Janeiro: Rocco.
1994 – Na margem do Rio Piedra eu sentei e chorei. – romance. Rio de Janeiro: Rocco.
1995 – Frases. – Compilação de mensagens extraídas das obras do autor; ilustrado. Ed. Vergara & Riba.
1996 – O Monte Cinco. – romance. Ed. Objetiva.
1997 – O manual do Guerreiro da Luz. – Coletânea de textos. Ed. Objetiva.
1997 – Cartas de Amor de um Profeta. – Adaptação do livro de Khalil Gibran [Correspondência amorosa entre Khalil Gibran e Mary Haskell, 1908-1931.]. Rio de Janeiro: Ediouro.
1998 – Veronika decide morrer. – romance. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva.
1999 – Palavras essenciais. –
1999 – As Confissões do Peregrino. – Biografia escrita pelo jornalista espanhol Juan Arias a partir do depoimento do escritor. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva.
2000 – O Demônio e a Srta. Prym / O Demónio e a Senhorita Prym. – romance. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva.
2001 – Histórias para pais, filhos e netos. – Coletânea de contos tradicionais. Rio de Janeiro: Ed. Globo.
2003 – Onze minutos. – romance. Rio de Janeiro: Ed. Rocco.
2004 – O Gênio e as Rosas. – Compilação de 24 histórias tradicionais; il. Mauricio de Sousa. Rio de Janeiro: Ed. Globo.
2005 – O Zahir. – romance. Rio de Janeiro: Ed. Rocco.
2006 – A Bruxa de Portobello. – romance. Ed. Planeta.
2006 – Ser como o rio que flui. – Reunião de textos e pensamentos. Ed. Agir.
2008 – O vencedor está só. – romance. Ed. Agir.
2008 – O livro dos manuais. – Compilação de lições de vida e observações quotidianas do próprio autor e de outras fontes.
2010 – O Aleph. – romance. Ed. Sextante.
2012 – Manuscrito Encontrado em Accra. – romance. Ed. Sextante.
2014 – Adultério. – romance. Ed. Sextante.
2014 – Fábulas / de La Fontaine. – Livro para crianças.
2016 – A Espiã. – romance histórico. Rio de Janeiro: Parala.
2018 – Hippie. – romance autobiográfico.