25 de maio de 2015

Representação e encenação de uma cena de uma peça de teatro

Orientações para o trabalho de grupo


Leandro, rei da Helíria é um texto dramático da autoria de Alice Vieira.
Esta peça de teatro faz parte das sugestões de leitura orientada para o 7.º ano de escolaridade do Programa de Português e é recomendada no Plano Nacional de leitura (PNL).
Na nossa biblioteca há vários exemplares do livro; podes encontrar também aqui o “ebook” (em formato Word). Outros recursos: fotocópias, manual (unidade 6), Internet, blogue Lições práticas (contém muita informação!).
O trabalho será realizado em grupos de quatro alunos e apresentado à turma.

Poderão utilizar PowerPoint e outros recursos, multimédia ou não.

Procedimentos:

Na realização da tua atividade, deves seguir estes passos: 

Em grupo:
  1. Sempre que possível, preenche a Ficha de Trabalho de Grupo.
  2. Constituição do grupo (4 elementos, registar Nome e N.º na Ficha).
  3. Escolham uma cena para trabalharem e apresentarem à turma (preencher a sua identificação na Ficha).
  4. Registar a data de apresentação (logo que o Prof. apresente a calendarização das apresentações).
  5. Utilizar a parte da ficha chamada Preparação da cena: podem utilizar lápis; deverão preenchê-la o máximo possível, valorizando bastante o “resumo” (podem escrever mais no verso da folha, se necessário). Podem acrescentar à grelha outros aspetos considerados interessantes.
Individualmente:
  1. Numa folha à parte (com nome, turma e n.º), para entregar ao Prof., coloca o título: Ficha de leitura – A minha opinião sobre o livro “Leandro, rei de Helíria” de Alice Vieira.
  2. Poderás fazer um breve resumo da história (se utilizares textos da Net ou de colegas, altera-os, cortando, acrescentando – de modo a tornares o texto teu e não um plágio), mas não podes deixar de dar a tua opinião: por exemplo, aspetos de que gostaste, uma personagem, uma cena engraçada ou o desfecho da peça.
  3. Faz, pelo menos, uma citação. Por exemplo: Como é importante, mas tão difícil de praticar o que diz Violeta: «Quem ama, senhor, não deve pedir nada em troca desse amor.» (p. 105). Foi por o seu amor ter sido posto à prova que Violeta e o pai caíram em desgraça.
  4. Para este teu comentário à peça é, obviamente, fundamental que leias integralmente a obra. Depois, ler tudo o que encontrares sobre o texto / a peça. Tens muitas sugestões e informações no blogue.




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PORTUGUÊS / 7ºAno
2014/2015


FICHA TRABALHO DE GRUPO


Class.:________________________
Prof.: ________________________
Representação e encenação de
 uma cena de “Leandro, rei de Helíria” de Alice Vieira


Turma ____     Grupo ____
Nome _______________________ N.º ____ 
Nome _______________________ N.º ____ 
Nome _______________________ N.º ____ 
Nome _______________________ N.º ____ 
Nome _______________________ N.º ____ 

Cena ___ - ______________________________
do Ato: I / II (riscar o que não interessa)


Data de apresentação: _____________________


PREPARAÇÃO DA CENA
Resumo





Espaço Físico


Personagens intervenientes


Tema(s) ou questão(ões) retratada(s)
  

Atitudes reveladas pelas personagens



Recursos a utilizar na apresentação
(PowerPoint, roupa e adereços, desenhos, etc.)






Boas leituras, bom convívio em grupo, boa recriação da cena!



24 de maio de 2015

O REI LEAR, obra-prima de William Shakespeare, terá inspirado também Alice Vieira na criação de LEANDRO, REI DA HELÍRIA

·  
“Rei Lear e o bobo na tempestade”
por William Dyce (1806-1864)

O rei Lear (King Lear, peça escrita cerca de 1605,) é uma tragédia teatral de William Shakespeare, considerada a sua obra-prima e adaptada muitas vezes para o teatro e cinema.

No argumento da obra, o rei enlouquece após ser traído por duas das suas três filhas, às quais havia legado seu reino de maneira insensata. Lear é a personagem principal, um rei e simultaneamente um herói trágico, e é ele que confere o título à peça.


***
Lear, o idoso rei da Bretanha, decide dividir o seu reino entre as suas três filhas: Goneril, Regan e Cordélia. Para proceder à partilha, pede às sua filhas que expressem a gratidão e o amor que sentem pelo pai.


Goneril e Regan fazem discursos aduladores e fingidos, declarando que o amam mais que qualquer coisa no mundo. Cordélia, inesperadamente, desagrada as expectativas do pai ao proferir que o ama «como corresponde a uma filha, nada mais, nada menos». Irritado com a resposta da sua filha favorita, o rei Lear deserda-a e expulsa-a do reino, entregue sem dote ao rei da França.


Este drama familiar, no qual a escolha errada do rei e pai Lear desencadeará toda uma tragédia: a passagem da felicidade para a infelicidade; a Inglaterra cai em mãos sem escrúpulos; o rei vê-se abandonado e afastado pelas próprias filhas a quem dera o seu amor e o seu trono. A catástrofe final sucede com a morte da filha Cordélia, que se casara com o herdeiro do trono francês e regressara ao país natal para defender o pai, e a própria morte do rei Lear.
«O Rei Lear retrata a natureza humana nas suas mais diversas vertentes: as virtudes, o amor, a fidelidade, a lucidez, o dever, a generosidade, encarnados por algumas das suas personagens, caminham lado a lado com os piores vícios, o ódio, a traição, a loucura (natural e fingida), a mentira e a crueldade, encarnados por outras.» (da sinopse, apresentada na Wook).
***
Principais personagens: Lear (rei da Grã-Bretanha); Bobo de Lear; Goneril (filha mais velha de Lear); Regan (segunda filha); Cordélia (a filha mais jovem); Duque de Albany (marido de Goneril); Duque da Cornualha (marido de Regan); Conde de Gloucester; Conde de Kent, também aparece disfarçado como Caio; Edgar (filho de Glócester), também aparece disfarçado como Pobre Tom; Rei da França (pretendente e marido de Cordélia).

Para saberes mais, consulta esta entrada na Wikipédia: Rei Lear


Algumas edições em língua portuguesa:

  • William Shakespeare, O rei Lear, Porto, Col. “Shakespeare para o século XXI”, Campo das Letras, 2005.
  • William Shakespeare, O rei Lear, adaptação de Charles e Mary Lamb; com desenhos de Carlota Emauz; tradução de Manuel João Gomes – Lisboa : Contexto, 1989.




O SAL E A ÁGUA - conto tradicional, recolhido e publicado por Teófilo Braga

Imagem em: Kultural Kids - ver!

O Sal e a Água


     Um rei tinha três filhas; perguntou a cada uma delas, por sua vez, qual era a mais sua amiga. 
     A mais velha respondeu:
     – Quero mais a meu pai do que à luz do Sol.
     Respondeu a do meio:
   – Gosto mais de meu pai do que de mim mesma.
     A mais moça respondeu:
     – Quero-lhe tanto como a comida quer o sal.
     O rei entendeu por isto que a filha mais nova o não amava tanto como as outras, e pô-la fora do palácio.

     Ela foi muito triste por esse mundo, e chegou ao palácio de um rei, e aí se ofereceu para ser cozinheira.
     Um dia veio à mesa um pastel muito bem feito, e o rei ao parti-lo achou dentro um anel muito pequeno, e de grande preço. Perguntou a todas as damas da corte de quem seria aquele anel. Todas quiseram ver se o anel lhes servia; foi passando, até que foi chamada a cozinheira, e só a ela é que o anel servia. O príncipe viu isto e ficou logo apaixonado por ela, pensando que era de família de nobreza.
     Começou então a espreitá-la, porque ela só cozinhava às escondidas, e viu-a vestida com trajos de princesa. Foi chamar o rei seu pai e ambos viram o caso.
     O rei deu licença ao filho para casar com ela, mas a menina tirou por condição que queria cozinhar pela sua mão o jantar do dia da boda.
     Para as festas do noivado convidou-se o rei que tinha três filhas, e que pusera fora de casa a mais nova. A princesa cozinhou o jantar, mas nos manjares que haviam de ser postos ao rei seu pai não botou sal de propósito.
     Todos comiam com vontade, mas só o rei convidado é que nada comia. Por fim perguntou-lhe o dono da casa porque é que o rei não comia.
     Respondeu ele, não sabendo que assistia ao casamento da filha:
     – É porque a comida não tem sal.
   O pai do noivo fingiu-se raivoso, e mandou que a cozinheira viesse ali dizer porque é que não tinha botado sal na comida.
     Veio então a menina vestida de princesa, mas assim que o pai a viu, conheceu-a logo, e confessou ali a sua culpa, por não ter percebido quanto era amado por sua filha, que lhe tinha dito que lhe queria tanto como a comida quer o sal, e que depois de sofrer tanto nunca se queixara da injustiça de seu pai.

Contos tradicionais portugueses do povo português,
recolha por Teófilo Braga, 1.ª ed. – Porto, 1860; 
com várias reedições nos nossos dias 
(utilizámos a ed. da D. Quixote, de 1995, com revisão de parágrafos).

21 de maio de 2015

Atividades com poemas: 1) seleção do Top 5 da unidade do texto poético; 2) Ilustração de um poema

1) Os cinco mais da unidade de poesia

1.1. (Re)lê os poemas poemas da unidade 7 do manual de Português.

1.2. Expressa a tua preferência, classificando de 1 a 5, os poemas de que gostas mais. Regista o teu Top5 no caderno diário.

Ex. O meu Top5:

  1. - «Ser poeta», de Florbela Espanca
  2. «As palavras», de Eugénio de Andrade
  3. «Urgentemente», de Eugénio de Andrade
  4. «O sonho», de Sebastião da Gama
  5. «Pedra Filosofal», de António Gedeão
1.3. O professor apresentará aqui, no blogue, o resultado dos poemas mais votados.


2) Um poema com imagem

Trabalho de pares.


1. Seleciona um poema da unidade 7 do teu manual de Português ou no documento colocado no Moodle.


2. Copia-o com cuidado para um documento Word, sem esquecer o título e o nome do seu autor.

3. A partir do poema (do título, do tema, de uma imagem, etc.) pesquisa uma imagem no "Google imagens" que o possa ilustrar.

4. Coloca a imagem no documento Word, articulada com o poema (podes colocar onde quiseres e conforme for mais adequado ou estético).

2.4. Envia o teu poema com imagem através do Moodle ou por email para o Professor.

Bom trabalho!


Ver aqui os poemas ilustrados.




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14 de maio de 2015

Ler, escrever e dizer acrósticos na sala de aula

1. Definição 

a·crós·ti·co (grego akrostikhís, -ídos), substantivo masculino
  1. [Versificação] composição poética em que cada verso principia por uma das letras da palavra que lhe serve de tema.
  1. Tipo de texto em que as primeiras letras de cada linha ou parágrafo formam verticalmente uma ou mais palavras.
Fonte: Dicionário Priberam da língua portuguesa [em linha], 2008-2013, [consultado em 14.05.2015].


Outra definição
«Acróstico é uma composição poética onde as letras iniciais, intermediárias ou finais de cada verso formam palavras ou até mesmo frases.»

Fonte: Sabrina Vilarinho, «Acróstico», in Mundo Educação, Brasil.


2. Ler acrósticos

[folha/imagem projetada no quadro]


Fonte: Maria do Céu Vieira Lopes, Da gramática à escrita, 3.ª ed., Lisboa: Plátano, 2009, pp. 6-7.


Jovem
Orgulhoso
Sem
Énguiços





Canção de Roberto Carlos:



 ACRÓSTICO (MARIA RITA)


Mais que a minha própria vida
Além do que eu sonhei pra mim
Raio de luz
Inspiração
Amor você é assim

Rima dos versos que eu canto
Imenso amor que eu falo tanto
Tudo pra mim
Amo você assim

Meu coração
Eternamente
Um dia eu te entreguei

Amo você
Mais do que tudo eu sei
O sol
Raiou pra mim quando eu te encontrei


Fonte: Sabrina Vilarinho, «Acróstico», in Mundo Educação, Brasil.




3. ATIVIDADE: Construir / escrever acrósticos


  1. Escreve acrósticos com as letras do teu nome e de um(a) amigo(a).
  2. Em trabalho de pares, inventa um texto poético, recorrendo ao seguinte acróstico:


A ____________________
____________________
____________________
____________________
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É ____________________

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Podes escolher outra definição de amigo (tema do acróstico) no poema "Amigo" de Alexandre O'Neill no teu manual, p. 165.

Exemplo de um acróstico, do aluno Nuno Tomás, do 7.º E: