20 de dezembro de 2021

Texto de apreciação crítica de um filme - Língua, vidas em português (2002) de Victor Lopes

LÍNGUA - VIDAS EM PORTUGUÊS

de Victor Lopes











«No fundo, não estás a viajar por lugares, mas sim por pessoas»
Mia Couto, escritor (Moçambique)


"Não há uma língua portuguesa, há línguas em português"
José Saramago, escritor – prémio Nobel (Portugal)




Ficha técnica

Título original: «Língua - Vidas em Português»

Género: Documentário

Duração: 105 minutos

Data de estreia: Brasil, 2002 (filmado em 2001)

Realização: Dirigido por Victor Lopes

Locais filmados: Brasil, Moçambique, Índia, Portugal, França e Japão.

Estúdio: TV Zero; Sambascope e Costa do Castelo

Roteiro: Ulysses Nadruz e Victor Lopes

Produção: co-produzido por Brasil-Portugal: Renato Pereira, Suely Weller e Paulo Trancoso

Fotografia: Paulo Violeta

Edição:         Piu Gomes, Pedro Bronz e Victor Lopes


Sinopse:

«Todos os dias duzentos milhões de pessoas levam suas vidas em português. Fazem negócios e escrevem poemas. Brigam no trânsito, contam piadas e declaram amor. 

Todo o dia a língua portuguesa renasce em bocas brasileiras, moçambicanas, goesas, angolanas, japonesas, cabo-verdianas, portuguesas, guineenses. 

Novas línguas mestiças, temperadas por melodias de todos os continentes, habitadas por deuses muito mais antigos e que ela acolhe como filhos. 

Língua da qual povos colonizados se apropriaram e que devolvem agora, reinventada. 

Língua que novos e velhos imigrantes levam consigo para dizer certas coisas que nas outras não cabe.»

Fonte: «Língua - Vida em Português», in Adorocinema.com.


Trailer:


[filme no Youtube, aqui]


 

Informação: Texto de apreciação crítica

Texto que expõe uma opinião fundamentada – favorável ou desfavorável – a propósito de um determinado objeto. 

Por exemplo, faz-se a crítica de um livro, de um filme, de um jogo, de uma peça de teatro, de um anúncio, de um desfile de moda, de um quadro, de um jornal, de um programa. 

É uma modalidade de texto expositivo-argumentativo.



ATIVIDADE


Leia a ficha técnica e a sinopse do documentário visionado.

1. Transcreva da ficha técnica...

1.1. O nome do realizador. _____________________________________________

1.2. O tipo ou género de filme. __________________________________________

1.3. A data e o local de lançamento do filme. ________________________________


2. Explique o sentido da frase da sinopse:

“Língua da qual povos colonizados se apropriaram e que devolvem agora, reinventada.”

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1. Dê a sua opinião sobre o filme, apresentando argumentos e exemplos que a fundamentem. 

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Autor: ________________________, 




18 de maio de 2019

"A Aia" - resumo do conto





Resumo da ação do conto


“A Aia” é uma história cuja protagonista, referida no título do conto, é uma bela e corajosa escrava, ama-de-leite de um príncipe e mãe de um menino da mesma idade. Ela representa o sacrifício maternal por fidelidade ao anterior rei e seu amo e para defender a sucessão do novo rei, ainda um príncipe indefeso. O seu sacrifício ocorre porque ela acredita, tal como os seus senhores, numa outra vida para além da morte, “que a vida da Terra se continua no Céu”, com as mesmas hierarquias, relações e atividades. Ela acredita que após a sua morte encontrará não só o seu amo, mas também o seu filho sacrificado; que será de novo “feliz na sua servidão”.
O conto começa com um rei, moço e valente guerreiro, que parte em busca de conquistas e fama, deixando desacompanhada e triste a rainha e um filho pequeno. Quando o rei é derrotado e morto numa das batalhas, a sua família fica desamparada. A rainha, desolada com a perda do esposo e pai do seu filho, tentou fazer o que pôde para proteger o seu filho, herdeiro do reino.
Todavia, o tio do príncipe, irmão bastardo do rei, é um homem terrível e cobiçoso de riqueza. Ele não hesitará em descer dos montes, com a sua horda de rebeldes, e em tomar o poder com agressividade e crueldade.
O pequeno príncipe era amamentado por uma aia, também mãe de um bebé. Os meninos dormiam ao lado um do outro no mesmo quarto, mas enquanto o filho da aia dormia num berço de verga, o príncipe dormia num berço de marfim. Ela, ama e mãe, alimentava os dois com igual carinho pois um era seu filho e outro viria a ser seu rei, demonstrando grande lealdade pelo seu príncipe e verdadeiro amor maternal pelo seu filho.
Uma noite, cuidando dos seus meninos e prestes a adormecer, a Aia ouve um ruído de luta entre homens à entrada do palácio e pressente que o tio bastardo vem para matar o príncipe. Apercebendo-se, pois, do que iria passar-se, trocou, sem hesitar, as crianças nos respetivos berços. Salvaria o seu futuro rei à custa da vida do seu filho. Pouco depois, os seus receios confirmaram-se: um homem entrou na câmara, arrancou a criança do berço de marfim e partiu levando-a.
A rainha, chegada à câmara, parecia louca ao verificar as roupas desmanchadas e o berço vazio. A aia mostrou-lhe, então, o berço de verga e o jovem príncipe que ali dormia. Entretanto, o capitão dos guardas veio avisar que o bastardo havia sido vencido, mas que infelizmente o príncipe tinha também perecido. Então, a rainha mostrou o príncipe salvo.
Identificando a sua salvadora, a rainha abraçou-a e beijou-a, chamando-lhe irmã do seu coração. Todos a aclamaram, exigindo que fosse recompensada, por isso a rainha levou-a ao tesouro real, para que pudesse escolher a joia que mais lhe agradasse.
A Aia, olhando o céu, onde acreditava que estava o seu menino, escolheu um punhal. Quando pegou nele e o cravou no seu coração, a Aia disse que agora que tinha salvo o seu príncipe tinha de ir dar de mamar ao seu filho.
Acabava ali a sua dor maternal, por fidelidade ao seu príncipe, e seria de novo feliz, além.




27 de abril de 2019

O ALQUMISTA de Paulo Coelho em Portugal


Algumas edições:




O Alquimista. Lisboa: Pergaminho, 1988.







O Alquimista
. Lisboa, il. João Batel, Pergaminho, 1990. – Com várias reimpressões: 1991, 1992, 1993, 1994, 1995 (il. Catalina Estrada), 1996.

2.ª ed., 1996. – 1.ª reimpr. 1996; 2.ª, 3.ª e 4.ª reimpressões, 1997. / ... / 13.ª reimpr., 2000.





O Alquimista. Cascais: Pergaminho, 2001.
3.ª ed., ? / 4.ª ed., 2005. – 1.ª e 2.ª reimpr., 2005; 3.ª, 4.ª e 5.ª reimpr., 2006; 6.ª reimpr., 2007.; 7.ª reimpr., 2008. - [...] / 20.ª reimpr., 2001; 21.ª reimpr., 2002; 22.ª e 23.ª reimpr., 2003; 24.ª e 25.ª reimpr., 2004; 26.ª e 27.ª reimpr., 2005; 28.ª, 29.ª e 30.ª reimpr., 2006; 32.ª e 33.ª reimpr., 2008.











Alquimista. Lisboa: Círculo de Leitores, 2006.
ISBN 972-42-3720-6.











O alquimista. - 1ª ed., reimp.; rev. Ana Rita Silva. Lisboa: 11-17, 2013.
 – 199, [1] p. ; 17 cm. - (Biblioteca Paulo Coelho ; 6).
ISBN 978-972-25-2422-3.




Edições especiais:


O Alquimista - Edição comemorativa dos 30 anos. Editora Pergaminho.

   capa sobrecapa


 O Alquimista - Edição especial.




26 de abril de 2019

O ano da morte de Ricardo Reis – Resumo dos capítulos




Cap. 1

Ao fim de dezasseis anos no Brasil, Ricardo Reis desembarca no cais de Alcântara, em Lisboa (29 de dez. 1935), vindo na embarcação “Highland Brigade”. Apanha um táxi e hospeda-se no Hotel Bragança, no quarto n.º 202.
Na sala de jantar , vê, pela primeira vez, Marcenda, figura que lhe desperta interesse por ter a mão esquerda paralisada.

Cap. 2

Ricardo Reis lê jornais para se inteirar das notícias sobre a morte e o funeral de Fernando Pessoa (30 de nov. 1935). e, posteriormente, visita o túmulo do poeta no Cemitério dos Prazeres.
Ao jantar, no Hotel Bragança, desce mais cedo para ver Marcenda. O gerente Salvador conta-lhe a história do pai (Dr. Sampaio, notário) e da filha (órfã de mãe, braço todo paralisado), que vêm a Lisboa “todos os meses três dias”.
Reis contacta pela primeira vez com Lídia, criada do hotel, cujo nome o deixa surpreso.

Cap. 3

Ricardo Reis presencia o “bodo do Século”, onde foram distribuídos 10 escudos, agasalhos, brinquedos e livros aos pobres.
Na noite da passagem de ano, depois de regressar da baixa, onde viu bater a meia noite no relógio da estação central do Rossio, Reis depara-se no quarto com a visita de Fernando Pessoa, que o informa de que tem ainda oito meses para circular à vontade no mundo dos vivos. Despedem-se com promessas de futuros encontros.
Nota: 1.º encontro com FP.

Cap. 4

Ricardo Reis sente-se atraído fisicamente por Lídia: põe-lhe a mão no braço e diz-lhe que a acha bonita. No entanto, estes atos fazem-no sentir-se ridículo.
Fernando Pessoa volta a encontrar-se com Ricardo Reis, na esquina da rua de Santa Justa, e os dois conversam sobre a multiplicidade de “eus” e a morte. Critica-se sarcasticamente (narrador omnisciente?) a miséria dos pobres e a hipocrisia dos governantes.

Ricardo Reis envolve-se com a criada, que entra no seu quarto, durante a noite, deitando-se com ele.
Nota: 2.º encontro com FP.

Cap. 5

O Dr. Sampaio e a filha Marcenda voltam a estar hospedados no Hotel Bragança, nos quartos 204 e 205, e tencionam ir ver a peça ”Tá Mar” de Alfredo Cortez. Ricardo Reis vai ao Teatro D. Maria com a intenção de travar conhecimento com o pai e a filha.
À noite, recebe a visita de Fernando Pessoa no seu quarto e os dois falam sobre a Lídia das odes e a Lídia criada do hotel (sublime / prazeres carnais) e sobre o fingimento literário.
Lídia aparece e volta a dormir com Ricardo Reis.
Nota: 3.º encontro com FP.

Cap. 6

Ricardo Reis e Marcenda conversam na sala de estar do hotel sobre a sua debilidade física e a jovem pede-lhe a sua opinião profissional.
Nessa noite, Reis janta com os Sampaio e discutem sobre política.
Lídia não o visita porque está com ciúmes.

Cap. 7

Ricardo Reis compra e lê Conspiração, obra que lhe foi recomendada pelo doutor Sampaio, nacionalista convicto, e que relata a lealdade da jovem Marília ao sistema. Contexto do resto da Europa.
Lídia volta a dormir com Ricardo Reis ao fim de cinco dias.

RR encontra Fernando Pessoa num café do bairro e falam sobre os acontecimentos políticos em Portugal e Espanha (a vitória da esquerda em Espanha) e o regresso de Ricardo Reis a Portugal (contraste entre o Carnaval do Brasil e o corso na Av. Da Liberdade).
Reis persegue apressadamente uma “figura vestida de preto”.
Nota: 4.º encontro com FP.

Cap. 8

Ricardo Reis fica doente, com febre, e Lídia dispensa-lhe todos os cuidados.
Dias depois, ele recebe uma intimação para comparecer na Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE), o que desperta a desconfiança do pessoal e dos hóspedes do hotel.
Lídia, que tem um meio-irmão que é oficial da Marinha de Guerra e não gosta do governo salazarista, fica preocupada e tenta prevenir Reis das práticas (interrogatórios, torturas e castigos) da PVDE.
Quando Reis desce para o jantar, o Dr. Sampaio ignora-o, desconfiado, mas mais tarde Reis expressa-lhe a sua opinião sobre o livro recomendado, Conspiração, defendendo o regime ditatorial. Tal posição confunde Sampaio.
Marcenda marca um encontro (colocando um bilhete por debaixo da porta), para o dia seguinte, com Ricardo Reis no Alto de Santa Catarina. Antes da sua chegada, Reis conversa com Fernando Pessoa que o questiona sobre a sua relação com Marcenda. Durante o encontro, a filha do dr. Sampaio pede a Reis que lhe escreva sobre o resultado da intimidação pela PVDE.
Nota: 5.º encontro com FP.

Cap. 9

RR vai à PVDE, onde é interrogado num clima de suspeição. Regressado ao hotel, escreve a carta prometida Marcenda, tranquilizando-a.
À noite, quando dormem juntos, informa Lídia de que vai deixar o Bragança, e esta prontifica-se a ir visitá-lo nos seus dias de folga.
Ricardo Reis aluga uma casa no Alto de Santa Catarina, defronte à estátua do Adamastor.

Cap. 10

Reis escreve uma segunda carta a Marcenda, agora para a informar da sua nova morada. Dias depois deixa o hotel.
Crítica à presença alemã na capital portuguesa (”excursionistas” e membros da Frente Alemã de Trabalho).
Na sua primeira noite na casa alugada, recebe a visita de Fernando Pessoa e falam sobre a solidão de ambos.
Nota: 6.º encontro com FP.

Cap. 11

Lídia visita RR para verificar se está bem instalado na sua nova casa e ele acaba por beijá-la na boca.

Dias depois, recebe a visita de Marcenda, acabando os dois por se beijar e por trocar declarações amorosas. Ela confidencia que o pai que que ela vá a Fátima (provavelmente preparando-a para deixar de ir a Lisboa e por termo ao seu relacionamento com RR).

Cap. 12

Lídia prontifica-se a cuidar da limpeza da nova casa e os dois acabam por se envolver fisicamente.
RR escreve nova carta a Marcenda.
Reis procura emprego, indo substituir temporariamente um colega especialista em cardiologia e pneumologia. Esta situação leva-o a escrever novamente a Marcenda.
Sentado num banco do Alto de Santa Catarina, Reis concentra-se no “Jornal” para se inteirar dos acontecimentos (contexto histórico). Quando regressa a casa, recebe uma carta de Marcenda,
em Coimbra, prometendo que o visitará no consultório.

Cap. 13

RR encontra-se com Fernando Pessoa junto à estátua do Adamastor e conversam acerca das relações amorosas de Reis e sobre a vida e a morte. Continuam a sua conversa a caminho de casa e , ao lá chegar, RR depara-se com Victor da PVDE. Tal leva-os a falar da ida de Reis à polícia, de Salazar e de Hitler. Reis vai buscar os jornais para ler as notícias a Fernando Pessoa, que já não sabe ler.
Lídia, durante as limpezas, é seduzida por Reis. Todavia, revelando-se impotente, o médico repele-a, o que deixa a moça triste e sem perceber o que se passava.
Marcenda aparece no consultório e Ricardo propõe que se casem, mas ela recusa, por considerar que não seriam felizes.
Nota: 7.º encontro com FP.

Cap. 14 [Ida, a única, a Fátima]

Reis recebe uma carta de Marcenda pondo termo ao relacionamento e pedindo-lhe para nunca mais lhe escrever. Informa-o também de que irá a Fátima.
Reis lê o “Jornal”.
Reis volta a The God of the Labyrinth: o tabuleiro de xadrez mostra um homem morto, Addis-Abeba. Este corresponde a Ricardo Reis, i.e., trata-se de uma prolepse, pois Reis morre no final do romance.
Restabelece-se a relação de Reis com Lídia, mas o médico vai a Fátima com o intuito de ver Marcenda, não a encontrando.

Cap. 15

RR toma conhecimento de que o colega que está a substituir vai retomar o seu lugar no consultório. Na última consulta, Reis recebe 6 doentes.
Reis reflete sobre a sua estadia e eventual partida para o Brasil, sobre o tempo, Pessoa, Marcenda e Lídia.
Quando Lídia regressa, conversa com ela sobre as notícias do jornal “O Século”.
Fernando Pessoa visita novamente RR e os dois falam sobre o facto de Reis continuar a ser vigiado por Victor, as relações amorosas de ambos e o destino.
Reis assiste a uma simulação de um ataque aéreo-químico; conversa sobre este exercício com Lídia e ainda sobre a fuga do preso Manuel Guedes.
Nota: 8.º encontro com FP.

Cap. 16

Reflexão sobre Os Lusíadas e Mensagem: FPessoa não dedica, em parte alguma, uma poema a Camões e tem remorsos.
RR escreve uma ode a Marcenda.

Lídia informa-o de que está grávida e, serena, que não tenciona abortar. Ele reage enervado e alheado.
Fernando Pessoa faz nova visita a Reis e falam sobre política (a perspetiva do regime em relação a várias personalidades e o obscurantismo do mesmo) e a gravidez de Lídia (RR confessa-lhe que vai ser pai e que ainda não decidiu se perfilhará a criança).
Nota: 9.º encontro com FP.

Cap. 17

Realização do filme de Lopes Ribeiro acerca do enredo do livro Conspiração.
Ricardo Reis vai pela Calçada da Estrela até ao Cemitério dos Prazeres para se encontrar com Fernando Pessoa e conversam sobre o golpe militar de Espanha.
Nota: 10.º encontro com FP.

Cap. 18

Massacre na Praça de Touros em Badajoz. Esta ocorrência irá contrastar com um evento em Lisboa: RR vai assistir ao comício em defesa do Estado Novo e de Salazar, na Praça de Touros do Campo Pequeno. 
Enquanto lava a loiça na cozinha de RR, Lídia chora e questiona-se sobre a sua situação de criada amante do médico Ricardo Reis.
Reis envia para Marcenda a ode que lhe dedicou.

Cap. 19

Lídia chega a casa de Ricardo Reis, pesarosa, e revela-lhe que o seu irmão e outros marinheiros se vão revoltar, que a Marinha planeia uma conspiração, a partir de Angra do Heroísmo.
Quando Reis sai para almoçar, observa os barcos no Tejo e avista o balão nazi que sobrevoa Lisboa, o Hindenburgo ostentando a cruz suástica.
 No dia seguinte, após a revolta dos marinheiros, Ricardo Reis assiste ao bombardeamento do Afonso de Albuquerque, barco onde seguia o irmão de Lídia, e do Dão. O episódio terminou com a morte de 23 marinheiros, sendo um deles o irmão de Lídia.
Fernando Pessoa visita pela última vez Ricardo Reis na sua casa para dele se despedir e este decide acompanhá-lo na morte.
Nota: 11.º encontro com FP.




Cais das Colunas, no rio Tejo, Lisboa.Fonte: Portugal Glorioso.